Saiba um pouco mais sobre o manejo de doenças de relevância agronômica para a agricultura brasileira
Uma praga bastante comum na cultura da soja é a Vaquinha. As vaquinhas são besouros crisomelídeos que podem ocasionar danos severos à cultura, tanto na fase larval, quanto na fase adulta. A espécie mais comum é a vaquinha-verde ou vaquinha-patriota (Diabrotica speciosa).
Os adultos, em geral, se alimentam das folhas, eles são considerados problemáticos em função do alto potencial de desfolha, que reduz a área fotossintética das plantas influenciando no crescimento e desenvolvimento da soja. Alguns estudos constataram que dois insetos por planta têm a capacidade de causar desfolha de até 16%, em 24 horas de alimentação
Já as larvas ocorrem no solo alimentando-se geralmente de raízes, interferindo na absorção de água e nutrientes, reduzindo a sustentação das plantas, podendo causar a morte de plântulas e a diminuição no estande da lavoura, além de perfurações nas folhas cotiledonares.
O controle biológico vem sendo empregado cada vez mais no manejo integrado de pragas (MIP) das principais culturas agrícolas. Segundo estudos, os agentes de controle biológico mais eficientes para o manejo de D. speciosa são os fungos: Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, ou a associação desses dois fungos (Beauveria bassiana + Metarhizium anisopliae).
Foto: Marcelo Ribas – Vaquinha colonizada por Beauveria bessiana
Sobre a vaquinha-verde ou vaquinha-patriota
Larva
- A larva dessa espécie é de coloração amarela-pálida, cilíndrica, tendo o tórax, a cabeça e as patas torácicas pretas e, quando completamente desenvolvidas, medem 10 a 12 mm de comprimento.
Adultos
- Os adultos são besouros de corpo verde com manchas amarelas e cabeça avermelhada, que medem cerca de 6 mm de comprimento.
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